8 de março de 2008

NATAL

Andámos todos muito atarefados nos preparativos para a decoração de Natal da sala de alunos. Construímos uma enorme árvore de Natal para pendurar no tecto e ficar suspensa a dançar um bailarico com as correntes de ar. Quando o sol entrava pela janela a árvore ganhava um brilhozinho natalício.
A árvore era composta por vários sólidos (cubos e pirâmides) feitos em cartolina metalizada, brilhante, a condizer com o espírito da época. Os sólidos estavam presos entre si com fio de nylon (fio de coco) e todo o conjunto estava devidamente fixo com ajuda de uma régua de madeira presa no tecto. Cada aluno planificou e montou dois cubos e foi em grupo que construíram os sólidos maiores.
Até trabalhámos horas extraordinárias! O resultado agradou, não só à turma como a toda a escola!

O resultado:



E alguns desenhos que orientaram a acção:

4 de março de 2008

POEMA 2

Novo intervalo entre exercícios, nova ilustração para poema.
Desta vez os alunos aprumaram a técnica e os materias. Temos desenhos a cores!!
A autora do poema Caracol é a senhora Maria Alberta Menéres (Vila Nova de Gaia, 1930)
ATENÇÃO: Podem ficar a saber um pouco mais sobre esta poeta, se clicarem aqui.

CARACOL

Bato à porta. Ninguém diz:
“Pode entrar, faça favor!”
Não há degrau não há voz
nem há fumo nem calor.

E a casa do caracol,
não está pintada de cal
e no entanto brilha ao sol
na sua forma de espiral.

Bato à porta não há porta:
só um buraco profundo
um túnel que há-de acabar
no centro daquele mundo.

O caracol foi-se embora.
Porque mudou de espiral?
Porque foi mudar de casa
Sem recado nem sinal?

E eis os resultados:

Gonçalo M. Gonçalo H. Diogo
Vera Luciana Rute
Rita Joana Laura

2 de março de 2008

POEMA 1

Depois da capa feita, pudémos arrumar o pequeno exercício feito logo na primeira aula (foi um exercício de apresentação!).
O desafio propunha que os alunos elaborassem um desenho com base num poema. No fundo, o objectivo era fazer uma ilustração que pudesse aparecer num livro ao lado do texto. O poema, Xadrez, é da autoria de Sidónio Muralha (Lisboa 1920-1982 Paraná, Brasil).
ATENÇÃO: Podem ficar a saber um pouco mais sobre este poeta, se clicarem aqui.

XADREZ

É branca a gata gatinha
é branca como a farinha.
É preto o gato gatão
é preto como o carvão.
E os filhos, gatos gatinhos,
são todos aos quadradinhos.

Os quadradinhos branquinhos
fazem lembrar mãe gatinha
que é branca como a farinha.

Os quadradinhos pretinhos
fazem lembrar pai gatão
que é preto como o carvão.

Se é branca a gata gatinha
e é preto o gato gatão,
como é que são os gatinhos?
- Os gatinhos eles são
São todos aos quadradinhos.

Estes foram os resultados:

Luciana Vera Laura Joana Diogo Rute